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23.8.15

Novos Paulistanos, Nova SP

Um privilégio, às vezes, é trabalhar full time com internet.

Fico sabendo nas primeiras horas quando uma festa legal vai acontecer perto, um livro legal sendo lançado bem perto e promoções, sejam culturais ou não.

Seguindo quase tudo (e dando like em tudo) nas postagens do Facundo Guerra (pra quem não sabe, é um empresário da noite em SP), acompanhei seu diário de: "2015 vai incrível" (...) "vou reformar o Aeroanta, vou inaugurar uma balada do topo de um prédio, vou conhecer 30 cinemas em 15 dias... e SP vai ganhar um novo centro cultural bem na espinha dorsal da cidade". Energia pura.

"Envolvida" com uma Entidade que tem um Conselho que fomenta discussões sobre desenvolvimento local e sendo uma moradora recente da Paulicéia, passei a ocupar minhas noites (sem TV) e com mais cultura, arte em movimento e me interessar mais pelas ações de ocupar a cidade, revitalizar com gente os espaços públicos e etc. Por isso, ao ler o post do Facundo de "um novo centro cultural em SP", fiquei animada e curiosa, porque o local mencionado é muito perto da firma e digamos, onde realmente fica? passava pelas coordenadas do lugar e nada via.

Voltando pro diário no Facebook do Facundo, vi fotos da reforma, das descobertas, de tudo. Meses depois, fotos de alguns blogueiros conhecidos conhecendo o local. Mais likes.
Começaram então a pipocar "promos" para os 40 primeiros comentários conhecerem esse novo lugar. Perdi todas. Quando estava bem deboinha, uma promo apareceu e eu consegui colocar meu nome e participar de uma visita guiada pelo Facundo, para conhecer o Mirante 9 de Julho.

Veja bem, o lugar, a estrutura física, não era nova. Estava ali, desde a sua inauguração em 1916. Quando passava pela 9 de julho e subia para o retornar na Plínio Barreto, eu bem via janelas, mas não imaginava que havia mais ali. No grupo da visita eu não era a única que desconhecia o lugar. Facundo foi certeiro ao dizer em SP "temos uma grande capacidade de transformar o outro em invisível", que dirá um espaço público.

Nem a galera que começou a revitalização imaginava que ali havia mais, parece que durante a faxina pesada encontraram um porta cimentada, marreta nela, encontraram um escadinha com madeira de outra década e uma câmara secreta (que não consta na planta), entre a avenida 9 de julho e o viaduto. Ah, detalhe, existe uma porta cimentada que o pessoal não desceu a marreta pra saber o que há por trás ainda.

Voltando a visita, que foi mais que conhecer o espaço, foi conhecer e me conectar mais com a cidade que tem me acolhido desde fevereiro 2014. Parafraseando o Facundo, o Mirante 9 de Julho é um "absurdo arquitetônico" nessa "São Paulo que é uma espécie de abstração" (!!!) por conta de muita gente que vem pra Cidade numa "relação exploratória"... "não há relação de amor com a cidade", mas parece que os dogs day are over. Nunca antes, aconteceram coletivo e pessoas empenhadas a desbravar a cidade e torna-lá mais habitável. Um exemplo são as festas de rua que mesmo miando, ainda existem. Pessoas que se reúnem para plantar sementes de flores na Avenida São Luiz, ou simplesmente para diminuir o cinza da cidade com crochê (Meio Fio). No Mirante ninguém vai pagar pra entrar, vai ter café orgânico, refeições até 20dilmas, exposição de coletivos, cinema e a menor balada do mundo. E na segunda fase, a revitalização das duas fontes vizinhas do Mirante.

Perdi o vídeo com todos os snaps que realizei durante a visita, restaram algumas fotos e trechos de vídeo.



      

 




O Mirante é um ótimo lugar pra quem gosta de coisas bacanas, com significados e significantes em tudo com um plus de história real. Se conseguir alguém que faça uma visita como a que fiz (durou duas horas numa sexta feira a noite e foi incrível) melhor ainda. Você vai ficar mais apaixonado por SP. É uma nova safra de paulistanos que a cidade está gerando e olha... que época boa pra se viver.

6.10.10

Promenade Chandon 2010 e Bourbon Street Fest

Este ano a versão teve um approuch mais enxuto, e circulei pouco pelas ruas e lojas, os cliques foram poucos também.

A noite estava agradável e a decoração interessante. Pelo que informaram os enfeites nas árvores era de material reciclado. O resultado incrível, mas tenho dúvidas se 100% reciclado.

No meio da Oscar Freire um jardim perfumado by Kenzo, com as flores vermelhas em versão real da flor imagem dos fracos.

Trios de cordas e em outro ponto, um quarteto de sopro reunia em torno os de gosto mais refinado para música, diferente da edição do ano anterior quem houve pocket shows de
rock e música eletrônica na frente de algumas lojas.

Não há como definir a vitrine mais bonita e chic, porém a galeria da Melissa estava linda de mais, com folhagens e muito verde natural.

A revista Elle (quem fez o convite para o evento) estava promovendo a adoção canina e cliquei a Nina, uma cachorrinha linda toda trabalhada na escova e coleirinha.

* * *

De lá zarpei pro 8. Bourbon Street Fest, e ficadica: ninguém deve perder o próximo ! Se bem que não é todo mundo que gosta de jazz, mas é evento de música grátis, uma festa na rua cheia de gente bonita (verdade) !

Que venha o próximo em 2011.

;)